A Vitória do Povo Boliviano: Pressão Popular Derruba Cônsul Acusado de Má Gestão em São Paulo

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Demissão de Rolando Bulacios marca triunfo da comunidade, mas cobrança por profissionais qualificados e humanos segue urgente

Publicado • 11/06/25 às 23:37h
Atualizado • 12/06/25 às 14:49h

Pressão Popular: Cônsul Boliviano é Demitido após Denúncias e Inconformidade da População Imigrante em SP

Rolando Ignacio Bulacios, Cônsul Geral da Bolívia em São Paulo, recebeu sua carta de destituição após anos de reclamações e mobilização da comunidade boliviana. Sua gestão, marcada por desatenção, promessas não cumpridas e falta de empatia com os imigrantes, chega ao fim nesta sexta-feira, 13 de junho.

Nomeado em 17 de dezembro de 2020, Bulacios assumiu o cargo com a missão de reorganizar o consulado e melhorar os serviços para uma das maiores diásporas bolivianas no mundo. No entanto, sua gestão administrativa foi marcado pelo descaso pela vida dos seus concidadão, ineficiência e distanciamento das necessidades reais da população.

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Uma Gestão de Frustrações e Promessas Não Cumpridas

Bulacios assumiu o cargo com baixa popularidade, prometendo transformar a realidade através de trabalho e dedicação. Cinco anos depois, deixa um legado marcado pela desilusão e incompetência, evidenciando total falta de capacidade e conhecimento para oferecer serviços humanizados de qualidade. Entre as promessas não cumpridas, destacam-se:
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  • Atendimento humanizado? Nenhum protocolo de prioridade para cidadãos em situação de vulnerabilidade foi implementado. Quem mais precisa é quem menos recebe atenção.
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  • Canais de comunicação inúteis: As redes sociais do consulado servem mais como propaganda política do governo boliviano do que como ferramenta de informação clara e útil aos cidadãos.
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  • Van consular fantasma: Onde está o veículo que deveria transportar não apenas equipamentos e documentos, mas também pessoas em extrema vulnerabilidade? Parece ter sumido, assim como o compromisso com os mais necessitados.
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  • Digitalização engatinhando: Em plena era digital, os serviços consulares ainda funcionam com burocracia e lentidão, como se o tempo tivesse parado décadas atrás.
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  • Empatia seletiva: Enquanto os setores com maior poder aquisitivo recebem atenção privilegiada – inclusive com espaço destacado nas páginas oficiais –, a população mais humilde é tratada com arrogância e descaso.
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  • Abandono das mulheres bolivianas: A prometida linha de emergência e o Consulado da Mulher Boliviana nunca saíram do papel, deixando desamparadas 52% da comunidade imigrante, enquanto outros consulados sul-americanos oferecem ampla rede de apoio.
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  • Bolívia perde o Memorial da América Latina como palco de sua independência por má gestão de Bulacios: A celebração foi rebaixada à Praça Kantuta, espaço inadequado para um evento nacional. Enquanto outros países ocupam locais de prestígio, o consulado aceitou a mediocridade. Uma afronta ao orgulho boliviano.
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  • COVID-19 – Enquanto consulados sul-americanos garantiram cestas de alimentos para seus cidadãos vulneráveis: o Consulado Boliviano foi o único que não solicitou ajuda. Uma omissão inaceitável diante da fome de sua própria comunidade. Negligência que custa vidas.
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  • O Ápice do Descontentamento: A Falta de Ação Contra a Violência à Mulher Boliviana: Um dos momentos mais críticos de sua gestão foi sua declaração insensível sobre violência contra mulheres bolivianas: “Não dá para fazer nada, porque quando as mulheres chegam aqui no consulado já estão machucadas”. A fala revelou despreparo e falta de compromisso com políticas de prevenção e apoio a vítimas, ignorando a possibilidade de parcerias com coletivos e ONGs especializadas.
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Além disso, Bulacios fracassou como representante diplomático. Seus discursos confusos – seja em um espanhol mal articulado ou em um “portunhol desorientado” – ficavam muito abaixo da eloquência e profissionalismo demonstrados por representantes de outros países. Uma vergonha para a Bolívia.

O resultado? Uma gestão que não só não cumpriu suas promessas, mas também falhou em servir com dignidade àqueles que mais precisavam. Um consulado que deveria acolher, mas que, na prática, apenas excluiu e decepcionou.

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O Povo Não Se Calou: A Pressão que Levou à Demissão

A comunidade boliviana em São Paulo nunca aceitou passivamente a má gestão de Bulacios. Desde o início, houve denúncias públicas, protestos e cobranças ao governo boliviano. A pressão foi tanta que as críticas ultrapassaram fronteiras, chegando à Bolívia e minando a confiança na sua administração.

A demissão é uma vitória histórica, mas também um alerta:

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O consulado não pode ser um cabide de empregos políticos – exige-se profissionais de carreira, com competência técnica e sensibilidade humana.

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SANGRIA MENSAL DE DOLARES!

6.500,00 Dólares – 1 Cônsul Geral

4.900,00 Dólares – 1 Cônsul

3.800,00 Dólares – 2 Agentes Consulares

3.000,00 Dólares – 1 Secretária

8.800,00 Dólares – 4 Auxiliares

1.000,00 Dólares – 1 Limpeza
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O dinheiro público deve ser bem investido – atualmente, o custo mensal do consulado é de US$ 28.000 (R$ 155.288,00), incluindo salários altos para uma equipe que não entrega resultados.

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O Que Vem Agora? A Luta por um Consulado Digno

A saída de Bulacios é só o primeiro passo. A comunidade boliviana em São Paulo merece:

1) Diplomatas qualificados, não indicados por apadrinhamento político.
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2) Transparência na gestão dos recursos públicos.
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3) Atendimento eficiente e humano, especialmente para os mais humildes.

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“O povo sempre de pé! Nunca de joelhos!”

o lema repercute em São Paulo, como um recado claro: a mobilização não vai parar até que o consulado sirva, de fato, ao povo boliviano.

A Vitória Veio, Mas o Controle Social Continua!

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