Iniciativa de imigrantes criada em 2016: Busca conscientizar sobre os impactos negativos do álcool e proteger famílias, com foco em mulheres e crianças.
Publicado • 09/02/23 às 21:12h
Atualizado • 28/01/25 às 23:52h
A campanha “YO CUIDO A MI AMIGO”, criada pelo projeto Bolívia Cultural, foi lançada em São Paulo em 2016, combate os impactos negativos do consumo de álcool nas famílias de imigrantes, com foco na comunidade boliviana. A iniciativa alerta para os riscos da dependência e da violência doméstica, que afetam principalmente mulheres e crianças. Além da conscientização, a campanha oferece suporte e estratégias de prevenção, incentivando o cuidado coletivo e a promoção da saúde e segurança dentro da comunidade imigrante.
.
.
Atuando de forma independente, a campanha “YO CUIDO A MI AMIGO” depende do apoio e patrocínio para continuar seu trabalho vital, oferecendo orientações para enfrentar os desafios relacionados ao álcool e melhorar a qualidade de vida das comunidades imigrantes.
.
“O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde”.
.
1 – Álcool e violência: uma combinação tóxica contra a mulher
O consumo excessivo de álcool reduz o controle inibitório dos homens, aumentando a impulsividade e a violência contra as mulheres. Com o julgamento comprometido, ocorrem agressões físicas, verbais e sexuais, além da destruição de lares e até feminicídios.
.
2 – O álcool prejudica a saúde
O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso que inicialmente causa euforia e desinibição, seguida de descontrole e falta de coordenação. A abstinência pode gerar sintomas como ansiedade, tremores e convulsões. Seus efeitos afetam órgãos como fígado, coração e estômago.
.
3 – Bebida alcoólica e direção não combinam!
Dirigir após ingerir álcool compromete os reflexos e coloca vidas em risco. A lei proíbe qualquer nível de álcool no sangue ao volante. Quando a concentração atinge 0,6 g/L no sangue ou 0,34 mg/L no bafômetro, configura-se crime, sujeito a detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão da CNH.
.

.
4 – Consumo precoce de bebidas alcoólicas entre jovens é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24
A ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do mundo. O dado está no Guia Prático de Orientação sobre o impacto das bebidas alcoólicas para a saúde da criança e do adolescente, lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Fonte: Agência Brasil.
.
5 – O embriagado e vítima em potencial de asaltos, estupro e assassinato.
A embriaguez torna a vítima mais vulnerável a crimes físicos e patrimoniais. No caso de estupro, há o equívoco de que só ocorre quando há violência física, ignorando outras formas de coerção.
.
6 – Vender bebidas alcoólicas para menores é crime!
A Lei nº 14.592/2011, de São Paulo, proíbe a venda e o consumo de álcool por menores. Estabelecimentos que descumprirem podem ser fechados. Denúncias podem ser feitas pelo 0800 771 3541.
.
Danos
O consumo frequente de álcool afeta o cérebro, reduzindo a serotonina e aumentando o risco de ansiedade e depressão. Além disso, compromete o controle emocional e pode causar danos permanentes à memória e ao raciocínio. Combater o alcoolismo é essencial para preservar a saúde mental e a qualidade de vida.
.
Prevenção
Buscar ajuda profissional é essencial para quem enfrenta problemas com álcool. Para reduzir o consumo, evite ter bebidas em casa, aprenda a dizer não e peça apoio quando necessário. Adiar o início do consumo reduz os riscos, pois o cérebro jovem é mais vulnerável. Escolha um futuro mais saudável e livre do álcool!
.
ALERTA: Dados Impactantes!
O consumo excessivo de álcool tem devastado muitas famílias imigrantes em São Paulo. Segundo a advogada criminalista Patricia Vega, impressionantes 93% dos casos de feminicídio, acidentes fatais e estupros na comunidade boliviana estão relacionados ao álcool. Esse número alarmante nos obriga a agir com urgência.
As crianças aprendem com o que veem. Se normalizarmos o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas, estamos preparando um futuro marcado por dor e instabilidade. Cada garrafa aberta pode significar um lar destruído, um sonho interrompido e uma vida perdida.
Mas ainda há tempo para mudar essa realidade. Devemos fortalecer laços comunitários, oferecer apoio às famílias e conscientizar sobre os perigos do álcool. O futuro da nossa comunidade depende das escolhas que fazemos hoje. Vamos juntos dizer não ao álcool e sim à vida, YO CUIDO A MI AMIGO!
.
.