Bolivianos em SP enfrentam desamparo: SEGIP paralisa serviços por uma semana

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Falta de planejamento na gestão deixa comunidade sem acesso a documentos essenciais; reinício dos atendimentos só em agosto

São Paulo • 27/07/25 às 17:31h

A comunidade boliviana em São Paulo foi surpreendida por um comunicado abrupto: o Serviço Geral de Identificação Pessoal (SEGIP), responsável pela emissão de documento fundamentais para regularização migratória e cidadania, suspendenderá o atendimento entre os dias 28 de julho até 1º de agosto. A justificativa? “Ajustes de pessoal”.

O anúncio, feito apenas no último sábado (26) pela página oficial do órgão no Facebook, pegou de surpresa imigrantes que dependem dos serviço indispensável para trabalho, saúde e permanência regular no Brasil.

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Falta de gestão prejudica quem mais precisa

A suspensão repentina revela um problema crônico: a falta de planejamento na administração pública boliviana. Se a troca de funcionários era necessária, por que não houve um esquema de transição para evitar a interrupção total dos serviços? Para muitos bolivianos, a demora na emissão de um documento pode significar perda de emprego, dificuldade em acessar saúde pública ou até mesmo risco de multas pela PF brasileira. Imigrantes terão que esperar, e torcer para que não haja mais atrasos.

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Reagendamento

Segundo o comunicado, os atendimentos marcados para o período de paralisação serão remarcados automaticamente para entre 4 e 8 de agosto, no mesmo horário. Mas a falta de transparência gera desconfiança: e se houver novo adiamento? E quem precisa de um documento urgente?

Enquanto isso, famílias bolivianas, muitas já vulneráveis pela falta de políticas públicas eficientes, ficam à mercê de uma estrutura que, em vez de facilitar, cria obstáculos. A cidadania não pode esperar.

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