Da Bolívia para o Mundo: Zagueiro do São Paulo Leva o Nome da Comunidade Boliviana ao Mundial

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Convocação de Lysander Ariel para a Seleção da Bolívia repercute como gol de placa no coração dos imigrantes em São Paulo, que veem no jovem atleta um símbolo de representatividade e superação.

São Paulo • 16/10/25 às 20:57h
Atualizado • 16/10/25 às 21:18h

A pausa no calendário do futebol profissional não calou o burburinho nas redes sociais e nas conversas de corredor. Entre os imigrantes bolivianos de São Paulo, torcedores fanáticos do Tricolor, um nome destaca-se com um orgulho que vai muito além das quatro linhas: Lysander Ariel Lucas. O zagueiro de 17 anos, joia da base do São Paulo, foi convocado para defender a Seleção Boliviana no Mundial Sub-17, no Catar.

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Imagem redes sociais – Foto: @LYSANDER_09

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A notícia, mais do que um simples fato esportivo, toca a alma de uma comunidade vibrante e trabalhadora, que encontra no sucesso do jovem um pedaço de sua pátria sendo celebrado em solo brasileiro. Para eles, cada defesa de Lysander no torneio representará uma vitória coletiva.

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“É muito importante termos uma referência boliviana se destacando em um dos times mais tradicionais do futebol brasileiro. Em uma safra que temos Ramiro Vaca, Lampe e agora Miguelito, já estamos vislumbrando uma nova geração de garotos como tantos outros que estão na base de times do futebol brasileiro. Destacar a quantidade maciça de bolivianos em São Paulo, e isso naturalmente iria invadir um pouco do futebol brasileiro. Vejo com muita alegria e com muita esperança de que iremos colher bons frutos e que esta geração possa reviver o sentimento de ir a uma Copa do Mundo., compartilha Jorge Meruvia, 41 anos, torcedor são-paulino gerente do RESTOBAR UYUNI no Brás, em meio à comemoração com amigos e familiares.

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Imagem redes sociais – Foto: @LYSANDER_09

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A classificação da Bolívia para o Mundial após 38 anos de espera já era, por si só, um motivo de grande alegria. Agora, ter um representante direto da base tricolor no elenco multiplica essa felicidade, criando uma ponte afetiva entre o país andino e o coração de São Paulo.

Lysander não está sozinho na representação tricolor em seleções. Enquanto Bobadilla (Paraguai), Ferraresi (Venezuela) e Tapia (Chile) atuam pelo time profissional, e o Brasil conta com outros nomes de Cotia, a convocação do zagueiro boliviano carrega um sabor especial de superação e identidade. É a prova viva de que o talento, aliado à oportunidade, pode fazer um filho da diáspora brilhar nos holofotes do mundo.

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Em novembro, quando a bola rolar no Catar, os olhos da comunidade boliviana paulistana estarão vidrados no grupo que tem a Itália, a África do Sul e os anfitriões do Catar. Mas, para eles, o jogador mais importante do torneio já estará em campo: o menino Lysander, que leva consigo o sonho e o orgulho de todo um povo.

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