Nos Corações das Crianças: Um Grito de Amor à Bolívia na EMEF MARC em São Paulo

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Campanha “Eu Amo Bolívia” transforma escola paulistana em uma celebração de cores, sabores e saberes, mostrando que a cultura é a chave para derrubar barreiras.

São Paulo • 20/11/25 às 14:16h
Atualizado • 20/11/25 às 17:18
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Na manhã de segunda-feira 17, os corredores da EMEF Profa. Maria Aparecida Rodrigues Cintra, na Vila Marina em São Paulo, foram invadidos por uma energia que foi pura celebração. Era uma viagem. E o destino era o coração pulsante da Bolívia. A campanha “Eu Amo Bolívia”, Criada pelo Bolívia Cultural, plantou sua bandeira de afeto entre uma multidão de crianças, e o que floresceu foi um espetáculo de genuíno encantamento.

A geometria viva do aguayo andino se formou não com tecidos, mas com fileiras de pequenos corações alinhados no salão. Diante deles, um mundo novo se desdobrava: a exuberância verde da Chiquitania, os aromas tentadores da gastronomia tradicional, a história profunda contada pela cosmovisão andina. E no centro de tudo, a Chakana, a cruz andina, símbolo de equilíbrio e união, ganhava um novo significado nos corações e na voz daquela plateia infantil.

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E então, veio o momento que arrancou lágrimas discretas de professores. Um coro, uníssono e potente, brotou dali, um grito que parecia iluminar além dos muros da escola, para uma Cidade da Garoa molhada pela chuva de verão, um mantra de puro afeto: “Eu Amo Bolívia!”. Era mais do que uma frase; era uma declaração que nascia da descoberta, daquela magia que só a inocência é capaz de traduzir em sentimentos tão límpidos e verdadeiros. Em um mundo adulto obcecado por conquistas materiais, aquelas crianças davam uma lição simples e profunda: o amor por uma cultura é a mais pura forma de riqueza.

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Antonio Andrade, com a alegria que o caracteriza, dialogou e interagiu, espalhando sementes de amor em terra fértil. Seu jeito único de guiar os pequenos viajantes revelou uma Bolívia mágica, vibrante e única. Sua palestra não foi uma simples apresentação, mas uma conversa que humanizou um país muitas vezes reduzido a estereótipos. Ele falou de pessoas, de festas, de cores e de vida. E as crianças ouviram, absorveram e, no final, devolveram tudo em forma de uma energia telúrica e contagiante.

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Arte convite para alunos da EMEF. (foto: Divulgação)

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O que aconteceu na EMEF Maria Aparecida Rodrigues Cintra vai além de um evento cultural. Foi um antídoto. Um lembrete potente de que a cultura, quando vivida e sentida, é a ferramenta mais poderosa para derrubar preconceitos, combater o racismo e desfazer a xenofobia, não apenas no Brasil, mas em qualquer canto do mundo. E a prova está ali, na memória daquelas paulistinhas que, declararam a todo pulmão seu amor por uma pátria irmã.

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