Livro Oferece Ferramentas para Acolher Crianças Migrantes com Arte e Afeto

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Obra colaborativa, disponível gratuitamente em e-book, reúne experiências de quatro países e inspira novas formas de integração nas escolas

São Paulo • 18/10/25 às 14:13h
Atualizado • 18/10/25 às 14:23h

Em um mundo onde milhões de famílias são forçadas a recomeçar longe de casa, como garantir que as crianças migrantes e refugiadas não percam o direito de ser ouvidas, cuidadas e valorizadas? Essa pergunta moveu pesquisadores, educadores e ativistas de diferentes nacionalidades a se unirem em uma rede internacional, e agora, o fruto desse encontro chega ao público.

Acaba de ser lançada a coletânea “Infâncias Migrantes e Refugiadas: acolher com Arte e Educação”, uma obra que nasceu não apenas da pesquisa, mas do compromisso diário com histórias reais. Por três anos, autores do Brasil, Portugal, Colômbia e Moçambique mergulharam em vivências que muitas vezes passam invisíveis aos nossos olhos: a de meninas e meninos que cruzam fronteiras carregando sonhos, medos e uma imensa capacidade de resistir.

O livro reúne 26 textos que não pretendem só explicar, mas transformar. São relatos, metodologias e reflexões que mostram como a arte, a escuta atenta e o afeto podem ser ferramentas poderosas de integração.

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E o melhor: o e-book está disponível para download gratuito no site da editora Pimenta Cultural. Basta acessar o link: pimentacultural.com/livro e baixar a obra, que pretende alcançar educadores, gestores públicos, famílias e todos que acreditam na construção de um mundo mais acolhedor.

Por trás da publicação está a Rede Internacional Infâncias Protagonistas, criada em 2022 e sediada na Universidade de Brasília. Presente em 15 estados brasileiros e sete países, a rede reúne professores da educação básica e superior, crianças e famílias imigrantes, profissionais de ONGs e membros da sociedade civil.

Um dos pilares do trabalho desenvolvido é o reconhecimento do papel das crianças nos processos migratórios, não como coadjuvantes, mas como protagonistas de suas próprias histórias. “Elas têm muito a nos ensinar. Escutar suas narrativas, valorizar sua cultura e promover seus saberes por meio da arte é um caminho para políticas públicas mais humanas e eficazes”, defende uma das pesquisadoras.

O projeto que deu origem ao livro conta com financiamento do CNPq, no âmbito do programa Pró-Humanidades. Mas, mais do que um resultado acadêmico, a coletânea é um convite à ação.

Que tal começar conhecendo essa história? O download é gratuito, mas o impacto pode ser imensurável.

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