Arlena Escobar é eleita Miss Cochalita 2025 em São Paulo

Celebração folclórica na Praça Kantuta reuniu imigrantes, paulistanos e destacou a força da cultura boliviana no Brasil

São Paulo – 15/09/2025 às 13:25h

Atualizado – 15/09/2025 às 20:10h

A tarde de domingo, 14 de setembro, foi marcada pela eleição da Miss Cochalita 2025, realizada na Praça Kantuta em, espaço cultural que se consolidou como o palco do folclore boliviano em São Paulo. O evento, organizado pela Associação Feira Kantuta, celebrou a tradição do departamento de Cochabamba, que neste 15 de setembro recorda os 215 anos de sua gesta libertária contra a coroa espanhola.

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Entre danças, trajes típicos e manifestações culturais, o concurso destacou Arlena Escobar Mullisaca, jovem paulistana-boliviana de 19 anos, filha de Emérita Zaida Mullisaca e Jaime Rolan Escobar Averari. Arlena conquistou o público e os jurados com sua beleza, carisma e maestria na execução das danças tradicionais de Cochabamba. Ao receber a faixa, emocionada, agradeceu à família e à fraternidade “Cochabamba Llajtaymanta Por Siempre”, que a apoiou durante todo o processo.

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O título de Miss Cochalita não é apenas um reconhecimento estético: ele simboliza a força, a representatividade e o carisma da mulher cochabambina, além de reafirmar o papel da juventude na preservação e promoção da identidade cultural cochabambina boliviana no Brasil.

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O evento também registrou um expressivo público de paulistanos que prestigiaram a celebração, reforçando a integração entre culturas e a importância da imigração boliviana na construção de uma São Paulo plural e diversa.

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Para muitos em São Paulo, o 15 de setembro é apenas mais uma data no calendário. Mas para milhares de bolivianos que chamam a cidade de lar, o coração bate mais forte, pulsando ao som de bailecitos e ao sabor de um silpancho acompanhado da sua llajua (molho de pimenta). É o Dia de Cochabamba, a celebração dos 215 anos da heroica Gesta Libertária, e a emoção transborda longe da terra natal.

“Aqui, somos dois vezes guerreiros. Pela história que carregamos no sangue e pela vida que construímos longe de casa”, comenta Julia Mendoza, enquanto ajusta sua pollera (saia frizada cochabambina), minutos antes de entrar na roda de dança. Ela veio há 15 anos e é uma das dançarinas de um grupo folclórico que se apresenta na Praça Kantuta, ponto de convergência da comunidade. “Ensinamos os passos para nossas crianças. É nossa forma de não deixar morrer quem somos.”

E quem são eles transparece em cada detalhe. Nos tecidos coloridos das polleras (saias típicas), no aroma irresistível do pique macho que impregna o ar durante as festas, e no som das bandas musicais, que espalham o folclore boliviano no ar da praça Kantuta, desafiando o ruído da metrópole. A celebração é um ato de resistência cultural.

O evento teve o apoio de:

– Modas kachamositas

– Modas Bianca

– Confecciones Zapata

– Detalles Melodia

– Gran Poder – Agencia de Viajes

– Óticas La Paz

– Envios Al Toque

– El Poder Boliviano