Jornalistas protestam na Avenida Paulista contra genocídio de colegas na Palestina

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Manifestação na Avenida Paulista denuncia assassinato de mais de 250 jornalistas na Palestina e ressalta o papel da mídia independente, como o portal Bolívia Cultural, na defesa da liberdade de imprensa.

São Paulo 28/08/2025 às 19:50h

Na noite de quinta-feira, 28 de agosto, por volta das 18h, sob uma garoa fina ao lado do Trianon-Masp, na Avenida Paulista, cerca de 120 jornalistas se reuniram em um ato de repúdio contra a morte de profissionais de imprensa na Palestina. Carregando cartazes que denunciavam o genocídio humanitário, os manifestantes exigiram a união da categoria para enfrentar a barbárie da guerra e a violência direcionada àqueles que atuam na linha de frente da cobertura internacional.

O protesto contou com o apoio e a cobertura do portal Bolívia Cultural, que reforçou a importância da presença da mídia independente em mobilizações que buscam dar visibilidade à defesa da vida dos jornalistas no mundo.

Em entrevista, o secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, José Eduardo da Souza, criticou duramente o governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, responsabilizando-o pela morte de mais de 250 jornalistas.

“Não é possível que, como jornalistas, fiquemos calados. Estão fazendo exatamente o que os donos das grandes mídias querem: esconder as atrocidades dessa guerra. O que acontece na Palestina, na Cisjordânia, é o assassinato deliberado de jornalistas”, declarou.

Segundo a organização do ato, a convocatória não teve viés político, mas foi motivada exclusivamente pela defesa da vida dos profissionais de imprensa em zonas de guerra.

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José Eduardo destacou ainda o papel da mídia alternativa:

“A mídia independente, como o Bolívia Cultural, é de extrema importância porque a mídia hegemônica esconde a verdade. Já a comunicação alternativa, seja cultural, popular, da Bolívia ou do Brasil, mostra o que de fato está acontecendo. Parabéns ao Bolívia Cultural e a todos os bolivianos que estão registrando e levando essa realidade para a Bolívia e para a América Latina.”

O ato teve o apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e da Federação Nacional dos Jornalistas do Brasil (Fenaj), reafirmando a luta coletiva da categoria em defesa da liberdade de imprensa e da vida dos comunicadores em cenário de guerra.

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