Bolivianos em SP celebram democracia: Rodrigo Paz vence, em meio a desinformação em eleições gerais

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Festa da democracia é marcada por confusão sobre locais de votação e horários; Rodrigo Paz acompanhado do “Capitán Lara” vencem no estado

São Paulo • 19/08/25 às 00:42h
Atualizado • 19/08/25 às 13:36
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A democracia boliviana mostrou sua força neste domingo, 17 de agosto de 2025, em São Paulo, onde milhares de imigrantes compareceram aos centros de votação para participar das eleições gerais de seu país. Mesmo longe de casa, a comunidade transformou o ato cívico em uma verdadeira festa em clima de esperança. No entanto, a alegria foi temperada por desafios logísticos, especialmente devido à falta de informações claras sobre os locais de votação e o horário de encerramento das urnas.

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Data e hora do servidor – 19/08/2025 12:06:31

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Rodrigo Paz foi o mais votado no estado, com 8.241 votos, seguido por Andronico Rodriguez (3.756) e Jorge “Tuto” Quiroga (1.628). Ao todo, 45.959 eleitores estavam habilitados, com 152 mesas receptoras espalhadas pela capital e região metropolitana. Apesar do comparecimento expressivo, muitos chegaram aos locais de última hora, após rodarem pela cidade em busca do endereço correto, muitos não tiveram a mesma sorte, perdendo a oportunidade de realizar seu voto. (Os dados foram publicados no site oficial do OEP EM 19/08/2025 12:06:31)
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“Fiquei perdido, ninguém sabia me dizer onde votar” Juan Arce, um artesão de 42 anos que vive no Brás, contou que passou a manhã ligando para conhecidos e checando grupos no WhatsApp para descobrir seu local de votação. “Saí de casa às 6h e só consegui chegar ao local certo por volta das 15h. Faltou comunicação clara”, desabafou.

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Outro problema foi o horário. Enquanto alguns eleitores acreditavam que as urnas fechariam às 17h, como em eleições brasileiras, o pleito boliviano encerrou às 16h, e muitos chegaram tarde demais. “Corri até o local, mas quando cheguei, já estava fechado. Fiquei frustrado”, lamentou a costureira Maria Fernandez, de 38 anos.

Apesar dos tropeços, o sentimento predominante foi o de orgulho. “É emocionante ver nossa comunidade unida, exercendo seu direito mesmo longe da pátria”, disse o líder comunitário Luis Mamani. Para muitos, a desorganização não apagou o brilho de um dia histórico, mas deixou a lição de que, no futuro, a informação precisa chegar com mais clareza a quem faz a democracia acontecer.

fonte: oep.org.bo

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