Agosto Lilás: número de abrigos para mulheres vítimas de violência cresce quase 60% em SP

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Estado de São Paulo amplia rede de proteção, que chega a 41 abrigos com capacidade para acolher até 682 mulheres e seus filhos

São Paulo • 14/08/25 às 13:48h

Neste Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS) do Estado de São Paulo faz um balanço da implementação do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. Na atual gestão, entre 2023 e 2025, o aumento foi de 57%, totalizando 41 abrigos, com capacidade total para atender 682 pessoas.

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Dos 15 abrigos inaugurados nesta gestão, seis são unidades regionais, ou seja, estão instalados em um determinado município, mas atendem 30 cidades e têm capacidade para acolher até 120 pessoas. Os outros nove abrigos são municipais e somam 140 vagas. Já os abrigos inaugurados em gestões anteriores somam 26 unidades, sendo 23 municipais, com 362 vagas, e três regionais, com capacidade para atender 60 pessoas de 18 municípios.

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Os serviços possuem a finalidade de atender mulheres sob ameaça ou risco à sua integridade física em razão de violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral. Nos abrigos, cuja localização é sigilosa, as mulheres e seus filhos menores de 18 anos podem permanecer por seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período. Longe de seus agressores, elas recebem moradia e alimentação, além de serem encaminhadas para tratamento de saúde e orientadas sobre trabalho e renda. O objetivo é que possam se reorganizar profissional e financeiramente rumo à independência e autonomia.

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“Expandir essa rede de acolhimento é um passo decisivo para garantir a segurança e a dignidade de mulheres que vivem em situação de violência. Os abrigos representam uma chance de recomeço, com apoio e estrutura para que essas mulheres possam reconstruir a vida com autonomia e proteção”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém.

Em articulação com a rede de serviços socioassistenciais das demais políticas públicas e do sistema de Justiça, a SEDS trabalha para que sejam garantidos a essas mulheres também atendimento jurídico e psicossocial e acesso a benefícios sociais, inclusive para filhos e/ou dependentes que estiverem sob sua responsabilidade.

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“Ampliar a rede de abrigos significa dar às mulheres um lugar seguro para se proteger e, acima de tudo, para recomeçar. A ideia é que o abrigo seja um impulso para uma vida de autonomia e dignidade, onde cada mulher atendida possa se fortalecer e, assim, se libertar do ciclo de violência”, afirma a secretária de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro.

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Canais de denúncias

Em casos de emergência, pode ser acionada a Polícia Militar, ligando o número 190. Denúncias podem ser feitas na delegacia, Disque 100 e Ligue 180.

As mulheres que estiverem sendo ameaçadas e que estejam correndo risco de vida podem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.). Elas também podem procurar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que vai avaliar as circunstâncias e a viabilidade para o acesso delas ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência.

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Outro canal de denúncia é o Disque 100 do Governo Federal, vinculado ao Ministério dos Direitos e da Cidadania. Qualquer pessoa pode falar no serviço sobre algum fato de violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias, e as ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel. A pessoa não precisa se identificar.

O Ligue 180, da Central de Atendimento às Mulheres do Governo Federal, orienta mulheres em situação de violência e registra denúncias de violações. Também funciona por WhatsApp: basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180.

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Cabine Lilás

A mulher que aciona o Copom pelo 190 a qualquer hora do dia tem um time especializado de policiais femininas prontas para o atendimento de ocorrências e suporte a casos de violência. Elas compõem a Cabine Lilás, uma sala com cinco policiais mulheres à disposição para o atendimento.

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Por meio da Cabine Lilás, a vítima recebe todo o suporte necessário, desde o acionamento da ocorrência até orientação sobre as redes de apoio existentes no estado e município para a mulher.

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Aplicativo SP Mulher Segura

Outro serviço disponível ininterruptamente para a mulher vítima de violência é o aplicativo SP Mulher Segura. São várias funcionalidades. Por lá, é possível registrar boletins de ocorrência sem precisar se deslocar até uma delegacia. Além disso, o aplicativo também possui um botão do pânico. Se a mulher estiver sob medida protetiva e encontrar-se em situação de perigo, ela pode acionar o botão e uma viatura será chamada ao local.

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São Paulo por Todas

Em março do ano passado, o Governo de São Paulo lançou o movimento “São Paulo por Todas” para ampliar a visibilidade das políticas para as mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira que viabiliza serviços exclusivos para elas. Entre as iniciativas estão o lançamento do aplicativo SP Mulher Segura e a criação de novas salas da Delegacia de Defesa da Mulher 24 horas.

Em apoio ao combate à violência contra mulher, o estado disponibiliza atualmente 142 Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) territoriais — sendo que 18 funcionam 24 horas, e 170 salas DDM instaladas estrategicamente em plantões policiais, possibilitando que a vítima seja atendida por videoconferência por uma equipe especializada.

fonte: agenciasp.sp.gov.br/

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