Clip produzido em São Paulo ilustra a dança boliviana do SALAY
A dançarina Daniela Saraiva pertence ao grupo folclórico boliviano "SALAY COCHABAMBA FILIAL SP BRASIL". A produção ficou a cargo de: Motions films
Motions films
Salay Cochabamba filial Sp-brasil
Salay, a dança que atrai jovens em SP e é moda na Bolívia
Apresentações da dança típica boliviana acontece todos os domingos na Praça Kantuta, no Pari, na região central da capital
O salay, dança cujo sapateio representa a semeadura da terra e o flerte de um casal ao mesmo tempo, se tornou nos últimos anos uma das preferidas dos jovens bolivianos — seja no país ou em territórios para onde eles migram, como São Paulo e Buenos Aires, na Argentina.
“O passo rememora o cultivo e se mescla com o romance do homem e da mulher, similar ao do lavrador quando planta uma semente, e arrastando a terra para protegê-la e fazê-la florescer”, conta Ubaldo Romero, diretor de Cultura e Turismo do departamento de Cochabamba.
A dança é, na verdade, uma compilação das festas de comunidades dos vales de Potosí, Chuquisaca e Cochabamba, na Bolívia, durante as épocas de semeadura e colheita.
Em Villa Serrano, no departamento de Chuquisaca, assim como em regiões ao norte de Potosí, ela é conhecida como salaque e se dança ao som de um instrumento típico andino: o charango.
Já em Cochabamba, o salay combina o sapateio erótico com o flerte: o jovem tenta chamar a atenção da garota fazendo movimentos atraentes e chamativos. Quando a dança nasceu, os homens vestiam camisas de manga larga, e um colete, uma faixa (chumpi), calças e sapatos brancos.
As mulheres, por sua vez, usavam um chapéu de lã de ovelha adornado com fitas com as cores do arco-íris e telhas de terra e em degradê, simbolizando o calendário de Santa Vera Cruz e a Festa dos Mortos. A blusa leva detalhes do mesmo material da saia, com uma faixa que deve estar cinco centímetros acima do joelho, e abaixo um eixo preso ao corpo e sapatos brancos de salto médio.
As mulheres, por sua vez, usavam um chapéu de lã de ovelha adornado com fitas com as cores do arco-íris e telhas de terra e em degradê, simbolizando o calendário de Santa Vera Cruz e a Festa dos Mortos. A blusa leva detalhes do mesmo material da saia, com uma faixa que deve estar cinco centímetros acima do joelho, e abaixo um eixo preso ao corpo e sapatos brancos de salto médio.
Segundo o historiador boliviano Antonio Revollo Fernández, o salay é um produto cultural do sapateio que se manifesta de maneira tradicional e popular em certas comunidades durante as festas comunitárias. O significado da palavra salay pode se referir aos imperativos “me ame” ou “me queira”, mas também pode se referir à palavra “viditay”, que significa “meu amor”. O passo denota um flerte do homem com a mulher ou vice-versa.
fonte: catracalivre.com.br
fotos/Daniela Saraiva: Motions films
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