Ativistas Imigrantes se Manifestarão contra Exposição Fotográfica “Oficina do Suor”

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Ativistas imigrantes em São Paulo organizam uma manifestação nesta quinta-feira, 5 de dezembro, contra a exposição fotográfica “Oficina do Suor”, que será inaugurada na Galeria Prestes Maia, na Praça do Patriarca, Sé.

Publicado • 05/12/24 às 14:43h
Atualizado • 05/12/24 às 15:04h

A mobilização busca expressar indignação com o que os organizadores consideram uma representação desrespeitosa e desvalorizadora da comunidade imigrante que atua no setor têxtil da cidade.

De acordo com uma ativista envolvida no movimento, as imagens expostas reforçam estereótipos negativos e alimentam preconceitos que perpetuam bullying e racismo estrutural contra os imigrantes no Brasil. “Essas imagens criam uma narrativa desumanizadora, desconstruindo a dignidade das histórias de vida e trabalho da nossa comunidade. Isso contribui para a marginalização social e cultural dos imigrantes”, afirmou a ativista, que luta pela valorização dos trabalhadores e pela construção de uma percepção mais justa sobre a contribuição dos imigrantes à sociedade brasileira.

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A manifestação está marcada para as 18h30, com concentração na saída da estação de metrô Anhangabaú, próximo à Banca Sironi. Os participantes planejam levar cartazes e faixas para expressar seu descontentamento com a exposição.

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Sobre a Exposição

Com fotografias de Sérgio Carvalho e curadoria de Rosely Nakagawa, a exposição “Oficina do Suor” tem como objetivo denunciar as condições precárias das oficinas de costura, dando visibilidade às histórias dos trabalhadores imigrantes submetidos a jornadas intensas e remunerações insuficientes.

A abertura oficial será às 19h30 na Galeria Prestes Maia. Segundo os organizadores, a proposta é fomentar um debate crítico sobre as dinâmicas do trabalho exploratório, especialmente entre imigrantes que integram a base do setor têxtil em São Paulo.

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Enquanto a exposição busca denunciar abusos e promover conscientização, os coletivos argumentam que ela pode reforçar clichês que desumanizam os trabalhadores imigrantes, em vez de promover sua valorização e respeito.
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