Preservar a inclusão de imigrantes nas escolas é proteger o futuro de uma São Paulo plural e acolhedora
Publicado • 23/05/25 às 12:16h
Atualizado • 23/05/25 às 12:54h
A EMEF Espaço de Bitita, localizada no bairro do Canindé, em São Paulo, é um símbolo de educação inclusiva e humanizada, especialmente para crianças e famílias imigrantes – muitas delas bolivianas. Hoje, essa referência está sob ameaça.
O diretor Cláudio, afastado pela gestão do prefeito Ricardo Nunes em meio a uma onda de remoções de mais de 30 diretores, foi um dos responsáveis por transformar a escola em um modelo de acolhimento. Ele criou o projeto “Português para Migrantes”, que mais tarde se tornou o “Portas Abertas”, iniciativa que já ajudou milhares de imigrantes a se integrarem na cidade, garantindo não só o aprendizado do idioma, mas também dignidade e pertencimento.
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Por que isso é grave?
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Instabilidade na gestão escolar: A remoção abrupta de diretores compromete projetos pedagógicos de longo prazo, especialmente em escolas com realidades complexas, como a Bitita.
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Risco à inclusão de imigrantes: A escola é um porto seguro para famílias que já enfrentam desafios como xenofobia e dificuldades socioeconômicas.
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Desrespeito à comunidade escolar: A decisão ignora a voz de professores, alunos e pais, que conhecem as necessidades locais melhor que qualquer burocracia.
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É hora de agir!
A educação pública inclusiva não é negociável. Se você acredita que escolas como a Bitita devem ser protegidas e valorizadas, assine e compartilhe o repúdio contra a remoção involuntária de diretores:
ASSINE AQUI PELA MANUTENÇÃO DO DIRETOR CLÁUDIO
(link da petição)
Assista ao depoimento do coordenador da escola e entenda por que a comunidade está mobilizada:
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