Mackenzie oferece avaliação gratuita para suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças

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Serviço é voltado para a população paulistana, incluindo imigrantes, e visa auxiliar no diagnóstico precoce

Publicado • 07/05/25 às 16:55h
Atualizado• 07/05/25 às 17:16h

Mackenzie abre inscrições para avaliação interdisciplinar gratuita em casos de suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O serviço é destinado a crianças entre 1 ano e 6 meses e 11 anos de idade, residentes na cidade de São Paulo, incluindo famílias imigrantes.
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Critérios para participação:

  • Idade entre 1 ano e 6 meses e 11 anos;

  • Apresentar sinais e sintomas compatíveis com TEA;

  • Disponibilidade para avaliações presenciais em São Paulo;

  • Não ter diagnóstico prévio de TEA.

As avaliações são realizadas por uma equipe interdisciplinar especializada, garantindo um atendimento completo e humanizado. O objetivo é proporcionar acesso a um diagnóstico qualificado, auxiliando no encaminhamento adequado para intervenções precoces.

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Como se inscrever:

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo
WhatsApp(11) 2114-8152.

ATENÇÃO:
Vagas limitadas. Serviço totalmente gratuito.

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Cresce a preocupação com diagnóstico precoce de autismo em crianças imigrantes bolivianas em SP

Estudos alertam para barreiras no acesso à saúde e subnotificação de casos de TEA entre imigrantes, enquanto projeto do Mackenzie oferece avaliação gratuita

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento infantil, impactando a comunicação, interação social e comportamento. Embora os primeiros sinais possam aparecer nos primeiros meses de vida, o diagnóstico costuma ser confirmado entre 2 e 3 anos de idade. A prevalência é maior em meninos, mas um fator pouco discutido é a desigualdade no acesso ao diagnóstico, especialmente entre comunidades imigrantes, como a boliviana em São Paulo.

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Autismo e a comunidade imigrante boliviana: um desafio invisível

Dados de organizações de saúde apontam que crianças imigrantes, principalmente de famílias bolivianas, enfrentam mais dificuldades para receber um diagnóstico precoce em comparação com crianças brasileiras. Entre os motivos estão:

• Barreiras linguísticas e culturais – Muitas famílias não conhecem os sinais do autismo ou têm dificuldade em buscar ajuda médica.
• Falta de acesso a serviços especializados – Imigrantes muitas vezes não sabem onde procurar avaliação ou enfrentam longas filas no SUS.
• Subnotificação de casos – Sem acompanhamento adequado, muitas crianças não são diagnosticadas a tempo, perdendo a janela de intervenção precoce.
“O diagnóstico tardio pode atrasar terapias essenciais, impactando o desenvolvimento da criança”, explica especialista em neurodesenvolvimento.

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Sinais de alerta e a importância da intervenção precoce

O TEA se manifesta de formas variadas, mas alguns sinais comuns incluem:

• Pouco contato visual ou dificuldade em responder ao nome;
• Atraso na fala ou comunicação não verbal atípica;
• Movimentos repetitivos (como balançar as mãos);
• Resistência a mudanças na rotina.
Quanto antes for identificado, melhores serão os resultados, graças à neuroplasticidade cerebral – a capacidade do cérebro de se adaptar com estímulos adequados.

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O que causa o autismo?

Ainda não há uma causa única definida, mas estudos indicam que fatores genéticos e ambientais interagem no desenvolvimento do TEA. Alguns possíveis influenciadores incluem:

• Exposição a poluentes durante a gravidez;
• Deficiência de vitamina D e ácido fólico na gestação;
• Nascimento prematuro ou baixo peso;
• Idade avançada dos pais.
“Não há culpados – o importante é detectar cedo e oferecer apoio”, reforçam especialistas.

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Sou Paciente, familiar ou cuidador

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental.

O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida. No geral, uma criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais:

  • Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos
  • Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo
  • Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação

Se você acha que seu filho (ou a criança pela qual você é responsável) não está se desenvolvendo conforme os marcos apresentados na caderneta da criança, procure um profissional de saúde da Atenção Primária à Saúde (Posto ou Unidade Básica).

É neste local que deve ser feita a avaliação inicial e definição da necessidade de encaminhamento para um especialista.

Embora ainda não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar (diferentes profissionais), a criança pode desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.

Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas dificuldades ou impedida de frequentar qualquer lugar público.

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